Ao ver esse cartão postal, voltei
no tempo em que morava próximo à Praça Gabriel
Martins, tinha 15 anos, morava no "+"Edifício União e andava
pela "Av. Paraná" toda
manhã em direção ao “+” Colégio
Londrinense, onde cursava o antigo
ginasial; comprava passagens na "VASP" e admirava os móveis
do "Móveis Cimo"... e havia
um bar muito frequentado na época do
meu pai “+” Adilio Bonzanino bem
ali, próximo ao caminhão...alguém se
lembra? Observando bem, tem muita coisa ainda a ser identificada e lembrada!
A que me proponho nesta página:

domingo, 29 de dezembro de 2013
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
"Benedito Albino"
POSTAGEM ORIGINAL DE MARIA ELENA BONZANINO
Na
foto de 1940, em destaque, o Colégio Mãe de Deus e “Benedito
Albino”, o tratorista garboso no comando do trator, “ sua ferramenta de trabalho”.
" Benedito Albino", foi morador da "Vila Casoni".
Eu tive o privilégio de sentar no colo,
receber carinho, atenção e docinhos de mais um “ herói
anônimo”, o trabalhador pioneiro, que deu uma importante parcela de
contribuição, nas primeiras grandes edificações de nossa cidade, chamado “Benedito Albino”. O avó
tratorista que minha prima Neuza Maria Lazarini, não se importava em compartilhar comigo ! Benedito Albino, participou ativamente, não só da construção
da “ Igreja Matriz de Londrina”, como também,
da “ Santa Casa de Londrina”, “ Colégio Mãe de Deus”, e outras tantas
obras que fizeram o crescimento de nossa “ Pequena Londres”.
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
"SIAM"-Confraternização
A "SIAM" teve participação expressiva na construção e desenvolvimento da cidade, contribuindo diretamente com as primeiras grandes edificações de Londrina.
Na foto também, com 16 anos, "Thereza Albino Lazarini" (minha tia).—
POSTAGEM ORIGINAL DE MARIA "+" ELENA BONZANINO"+"
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Thereza Albino Lazarini, aos 85 anos, ainda é moradora da "+"Vila Casoni |
Thereza Albino Lazarini aos 85 anos ainda é moradora da "+"Vila Casoni.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
"Luciano e a macchina"
POSTAGEM ORIGINAL DE MARIA ELENA BONZANINO.
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Luciano Ferracini na Catedral de Londrina. |
Em 1960,”Luciano Ferracini” (primo) filho de Pioneiros,
Imigrantes Italianos, um dos taxistas do
famoso "Ponto Chic" da praça Gabriel Martins , posa ao lado de seu
companheiro de trabalho .
Essa foto tem dois enfoques típicas dos Imigrante Italianos e seus descendentes.
Em frente a “Igreja Matriz”, Luciano deixa documentado sua religiosidade,
apresentando em agradecimento a Deus a conquista do seu instrumento de
trabalho, e sua paixão pela “macchina”.
domingo, 22 de dezembro de 2013
"Bosque de Londrina"
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"Mais do que saudade, parece um sonho, quando eu penso nesse lugar", diz Seni Lazarini. |
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Ele para, olha para cima e com ar saudosista, fala de sua parcela de contribuição na construção do local. |
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Seni Lazarini, caminha pelo Bosque Marechal Cândido Rondon, no centro de Londrina, usando seu inseparável chapéu Panamá. |
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
"Bosque de Londrina"
Em 1950 no “Bosque Marechal Cândido
Rondon” no centro da cidade de Londrina,” Seni Lazarini” posa para uma foto histórica,
juntamente com seus jovens velhos
amigos e companheiros de
trabalho nos
canteiros de obras das primeiras grandes edificações de nossa cidade.
canteiros de obras das primeiras grandes edificações de nossa cidade.
Da esquerda para direita; “Alberto Bonafini”, “Genésio Corsini”,” Seni Lazarini”.
"Seni Lazarini" foi morador da "+"Vila Casoni".
"Seni Lazarini" foi morador da "+"Vila Casoni".
Transcrição da matéria da (FOLHA Cidades) - FOLHA DE LONDRINA - 11/09/2012)
O encanador do Bosque
Londrinense de paixão,
o paulista Seni Lazarini é responsável por obras como os banheiros da Área Central.
Micaela Orikasa
Reportagem local
Um senhor
caminha pelo Bosque Marechal Cândido Rondon no centro de Londrina, usando seu
inseparável chapéu Panamá. Ele para,
olha para cima e, com ar saudosista, fala de sua parcela na construção do local
“mais do que saudade, parece um sonho quando eu penso nesse lugar”, diz Seni
Lazarini, hoje com 85 anos.
Há
exatamente 67 anos, o paulista, filho de imigrantes italianos, foi o
responsável, junto com outros dois amigos, pela construção dos banheiros e da
caixa d’água do Bosque, em 1949. “Imagina um lugar fechado de mata nativa, com
espécies de árvores como pau d’alho e peroba-rosa. A Rua Piauí era de terra e na
Concha Acústica funcionava um ponto de ônibus”, relembra.
Ao olhar ao
redor, ele percebe as mudanças no local e lamenta: “Londrina cresceu muito
rápido e hoje esse lugar está triste. É muita sujeira de pombo e uma sensação
de abandono”, comenta ele, que ao contrário de décadas passadas, não frequenta
mais a área.
Pai de sete
filhos e avô de oito netos, Lazarini adotou Londrina como uma filha. Ainda
criança, mudou para Santa Mariana (norte pioneiro) com os pais que foram
trabalhar nas lavouras de café. Em 1946, veio para Londrina onde aprendeu a
profissão de encanador.
Seu
primeiro serviço foi na construção do Hotel Coroados, depois o Hospital
Evangélico, o antigo prédio do Cadeião e o Bosque Central, quando tinha 22
anos. Ao voltar ao passado, ele conta a alta demanda de serviços na década de
50. “Construíamos casas e ao mesmo tempo, íamos recebendo outras propostas. Era
um trabalho atrás do outro. Certo dia estávamos no topo de uma obra quando
observamos dois aviões de pequeno porte
se chocando no ar. Um deles caiu na Praça Rocha Pombo, mas quando chegamos, já
estava em chamas”, lembra, se referindo ao acidente de agosto de 1947.
Sentado
nos bancos do Bosque, ele também resgata os momentos em que o local, doado pela
Companhia de Terras Melhoramentos Norte do Paraná, era um ponto de encontro dos
londrinenses. Aos poucos, o local ia ganhando forma de praça.
Bancos
eram instalados para a alegria dos casais que aproveitavam a paisagem para
namorar, as trilhas eram utilizadas nos passeios de bicicletas pelos rapazes e
o minizoológico que existia no local fazia a diversão das crianças. “Tinha
anta, tartaruga, macaco. Nosso lazer começava aqui e terminava na Avenida
Paraná (calçadão), pois aos finais de semana a rua era fechada e se enchia de
moças, rapazes, pipoqueiros, e lambe-lambes”, destaca.
Com a
“Geada Negra” de 75, que atingiu a cidade, Lazarini mudou-se para São Paulo em
busca de trabalho, mas não conseguiu ficar longe da terra vermelha. Hoje esse
homem que teve um papel fundamental na “construção” de Londrina continua
morando na Vila Casoni (Área Central), onde conheceu a esposa, se casou e
constituiu família. E de casa, continua a observar a “pequena Londrina”
guardada na lembrança, se transformando em uma grande cidade formada por
histórias como as suas, vivas na memória.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
"FAMÍLIA LAZARINI"
Esta foto de 15/11/1999, registrou na chácara da família, em Londrina, um Encontro de Confraternização dos filhos
de meus avós; "Ida Ferracini” e
“ Alberto Lazarini", ambos
nascidos no Estado de SP. filhos de filhos de Imigrantes Italianos e Pioneiros
Londrinenses, que em Londrina, depositaram seus sonhos e aspirações. Quando
aqui chegaram, na década de 40, a
princípio, se instalaram , em uma das
antigas casas de madeira, existentes na
rua Mato Grosso, no centro da cidade. Posteriormente, adquiriram lotes e
construíram suas casas na “Vila Cazoni” um dos bairros mais antigos, localizado na área central da cidade, onde nasceram e vivem até hoje, alguns
de seus descendentes, outros se espalharam pela “Nossa Pequena Londres” e continuam através de gerações a escrever sua exuberante história.
"Ida" filha
de família abastada , dona de terras,
filha do patrão ,o dono da fazenda e além disso tudo, uma bellìssima ragazza di occhi neri”.
"Alberto"
o filho do colono, o... empregado da fazenda , porém, dono de “ bellìssimi occhi azzurri e
exímio dançarino de "Catira" ( dança do folclore brasileiro, em que o
rítmo é marcado pela batida dos pés e das mãos do dançarino).
E foi assim, que no ano de 1922, em Itápolis, na festa da colheita do café, que aconteceu na
fazenda, como era o costume daquela época, o coração da bela ragazza, bateu no
ritmo das batidas dos pés , e das mãos do
Bertinho (como era chamado) na dança da Catira... e o resultado foi de uma
convivência longa e de muitos filhos.
Na foto, 08 dos 11 filhos do casal; da esq. p/ dir. em pé;
Nelson Lazarini, Seni Lazarini , Antonio Lazarini. Sentadas, da esq. p/ dir.;
Maria Aparecida Lazarini, Eva Adenir Lazarini Bastos, Odila Lazarini Bocati,
Maria Natalina Lazarini Ruiz, Lucia Lazarini Bonzanino (mia mamma).
Em memória; Pedrina Lazarini, Nivaldo Lazarini e Romilda Lazarini Gomes, já
falecidos na ocasião do Encontro.
"Histórias de Vida"
Considerações
A Técnica de “história
oral”, segundo Thompson (2002,
p.44), a história oral pode ser
muito importante, à medida que constrói o passado em torno de pessoas, “lança a vida para dentro da própria
história”. Mais do que fornecer novos dados à pesquisa, a “história
oral” pode devolver às pessoas que fizeram,
e vivenciaram a história, um lugar
fundamental, mediante suas próprias palavras. E ainda; segundo Meihy, (2002, p.15), a história oral é a “história viva”, pois
“possibilita uma percepção do passado como algo que tem continuidade hoje e
cujo processo histórico não está acabado”.
Tive a oportunidade, no ano de 1994, no Colégio Estadual
Vicente Rijo de Londrina, de comprovar o sucesso dessa técnica de pesquisa “história oral” com o desenvolvimento
do Projeto “Memória História da Família”
(de minha autoria) nas minhas turmas do Colegial no decorrer do ano letivo.
Os objetivos foram alcançados e o saldo foi altamente positivo. Não só para os
envolvidos no trabalho diretamente, como os alunos, professor, família, mas em
especial para os “IDOSOS” que
tiveram participação fundamental que
possibilitou o resgate da História
Familiar de cada aluno que se dedicou a ouvir o “filão de ouro” , essa rica
fonte de informação no resgate histórico que são as pessoas
idosas; os avós que nos cercam ,com
quem estamos acostumados a conviver e que passam muitas vezes, desapercebidas
até mesmo no convívio familiar.
Essa parceria do aluno com os familiares, para resgatar a história familiar e escrever o
Livro da Família, tendo como principais parceiros, os avós,
munidos de seus baús com seus ricos guardados como
documentos, e fotos... foi sem sombra de dúvida, o clímax do trabalho. Foi o meio, o caminho, mais
importante, que possibilitou a reconstrução
dos feitos, resgate da valorização e
da auto estima do idoso, e por
último o reconhecimento do valor histórico
de sua história inserida na
composição da história da cidade (Londrina).
Ao que eu me proponho nessa
página: Percorrer os
caminhos que levei meus alunos em 94, na busca de suas origens, resgatando sua
história, da sua família escrevendo a história da cidade.
Porém com o seguinte
diferencial: pretendo
focar minhas pesquisas e postagens inéditas, sobre Famílias
Londrinenses Pioneiras, de imigrantes ou não e seus descendentes,
independente da classe social e ao bairro a que pertençam, mas que ainda não
tiveram suas memórias contadas, resgatando fotos e Histórias de vida, que contam a História de Londrina numa constatação de que a “essência de família” é uma só, não muda e mesmo com o passar do tempo, permanece inalterada. Continua sendo a "Célula Mater da Sociedade" na qual se sustentam e são preservados a moral e o respeito, fatores responsáveis diretos pelo progresso e desenvolvimento saudáveis da comunidade.
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